Técnico do Corinthians planeja aperfeiçoar o sistema defensivo em semana livre para treinos

O no último domingo. Na escalação inicial, optou por utilizar uma linha de quatro defensiva, algo que estava sendo intercalado com variações para um sistema com três zagueiros. , o técnico voltou a comentar sobre.

"Já expliquei há dois dias, não queria, me desculpe, não responder, mas já falei sobre há dois dias. Tentamos dinamizar o nosso 4-3-3, depois tivemos problemas com o com o Rafael… consideramos que era fundamental ter um sistema alternativo, e dinamizamos isso. Essa alternância de sistema, que nos permitiu garantir pontos em algumas situações, afetou nossa dinâmica do 4-3-3. Temos que recuperar isso e estamos a procura disso", disse o treinador em entrevista coletiva pós-jogo contra o América-MG.

A mudança de esquema de Vítor Pereira veio depois de uma série de falhas no esquema com três zagueiros e dois alas, algo que foi considerado pelo técnico como falta de eficiência. Conciliando o rodízio com alguns desfalques por lesão, o treinador explicou que não descarta retornar ao 3-4-3, mas por enquanto prefere aperfeiçoar o 4-3-3.

"Eu, provavelmente, não estou fazendo eles entenderem. Começamos a ter dificuldade no 4-3-3, muitas vezes por cansaço, outras por dificuldade. Buscamos um segundo sistema para buscar uma melhora no sistema que estávamos sofrendo. O 3-4-3 não é um monstro, mas a dinâmica deles têm de diferente e a cultura tática que tem que ter de um para o outro, precisa de mais maturação, tempo de trabalho. Tivemos necessidade até pela falta de lateral-direito em fazer isso, usamos até o Piton. Essa alternância de sistema nos tira um pouco a eficiência no 4-3-3. Tenho consciência disso e vamos trabalhar para voltar a imprimir melhor no 4-3-3. Mas quando for exigido entrar no 3-4-3, vamos ter que fazer, e precisamos estar prontos para isso", declarou.

Além do aperfeiçoamento do esquema com a linha de quatro defensiva, Vítor terá uma semana cheia de treinos para ajustar o sistema como um todo. A próxima partida do Timão acontece no sábado, dia 4 de junho, contra o Atlético Goianiense. O treinador explicou o que lhe preocupa e o que pretende trabalhar nos dias de treino.

"Quando planifico o trabalho semanal, e essa semana vamos ter um dinâmica que nos permite trabalhar os quatro momentos do jogo, mais as bolas paradas. Quando temos jogo no meio de semana, uma equipe (que jogou) tem que recuperar e já estamos na véspera do jogo seguinte. Com os outros, costumamos chamar jogadores da base… é possível só eu falar? Estou cansado. Depois eu perco o raciocínio. Obrigado. Como eu dizia, temos um treino quando jogamos de três em três dias. Temos pouco tempo de recuperação, para preparar estrategicamente o jogo seguinte. Vamos ter mais tempo de nos dedicar mais tempo às coisas nesta semana. O que peço ao é jogar dentro e fora, ir alternando, para ele aproveitar os espaços que aparecerem para ele. Com a experiência dele, ele tem a capacidade de jogar por dentro e por fora. Tem maturidade para jogar nos dois sistemas", iniciou o técnico.

"O que me preocupa são os mais jovens, porque acaba tendo dificuldade para fazer essa troca (dos sistemas). Eu não quero que meus laterais projetem simultâneo no 4-3-3, agora se jogarem abertos, podem projetar os dois simultâneos. São essas coisas que precisam ser entendidas em cada um. Contra o Fortaleza, a alteração foi positiva ou negativa? Tivemos grandes dificuldades na primeira parte, depois na segunda parte, tivemos mais seguros para ganhar o jogo. Contra o São Paulo foi a mesma coisa. A alteração fez efeito porque melhoramos na segunda parte. Trabalhar os dois sistemas, é uma coisa positiva. Admito que pelo pouco de trabalho entre os jogos, geralmente um treino, é curto para todos eles – tanto experientes quanto os mais jovens -, mas o por exemplo, tem essa maturidade para entender, e alguns dos jovens, não. Aí que digo que a alternância veio com pouco tempo de trabalho e como temos erros de maturidade e crescimento. Mas se evolui com os erros", disse.

"Temos zagueiros jovens, laterais jovens. São adultos, mas com 21, 22, e naturalmente cometerão erros. Só tem a possibilidade de evoluir com a evolução dos garotos. Podemos esperar os experientes, mas eles não vão conseguir jogar com esse calendário. Temos que dar tempo e entender que eles vão cometer erros, porque isso é a forma de este clube aumentar o nível competitivo. Temos que ter alguma paciência, apoiá-los quando vemos o erro. Analisamos juntos, explicamos, mas é o crescimento que o precisa ter. Não vamos ganhar sempre, vamos ter dificuldades. Mas repito, temos que melhorar nossa dinâmica ofensiva e defensiva", finalizou Vítor.

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