Vítor Pereira explica time misto e lamenta resultado do Corinthians contra o Always Ready

O entrou em campo nesta quinta-feira com um time misto e , da Bolívia, pela última rodada da fase de grupos da Copa Libertadores. No dia seguinte ao duelo, o técnico concedeu entrevista coletiva no e justificou algumas ausências no time titular. Entre os principais poupados estão e

Segundo o comandante português, que não pôde ficar no banco de reservas por cumprir suspensão, as mudanças estabelecidas inicialmente para o confronto fazem parte do planejamento e precisaram ser executadas por conta do calendário brasileiro. O Corinthians, vale lembrar, está disputando três competições, sendo elas o Copa do Brasil e Copa Libertadores.

"Cheguei na ilusão de definir os 11 mais fortes e ir jogando com o time titular, substituindo um ou outro jogador. Mas rapidamente percebi que, perante um calendário desse, do elenco que temos, não é, no meu ponto de vista, viável. Não é possível jogar com uma equipe para ganhar, e tinha qualidade para ganhar ontem. Contabilizei 13 possibilidades de gol claras, no meu entendimento. Quer dizer que uma equipe que tem grandes chances e faz um, não está sendo eficaz. Não marcamos quando pudemos. Tivemos a infelicidade de cometer um erro e tem origem na falta de eficácia’’, explicou Vítor Pereira.

‘’Jogamos no domingo e queremos ganhar outra vez, mas para mim é impossível entrar com a equipe mais forte e jogar contra o América [Mineiro] e voltar a ser competitivo. Pensei que era possível, mas especialmente contra o São Paulo, não tínhamos hipótese alguma. Temos que olhar para o calendário competitivo. Vamos pegar Palmeiras, um time que não me lembro, e entre esses jogos teremos o Boca Juniors. A torcida quer que ganhe do Boca, Fluminense… Eu também quero ganhar todos os jogos’’, completou.

Dando sequência a seu raciocínio, Vítor Pereira ainda afirmou que a escolha pelos jovens na titularidade, como Adson, e Roni, foi feita para que o time possa se tornar ainda mais competitivo. O treinador, no entanto, não deixou de lamentar o resultado e as oportunidades perdidas ao longo da partida.

''Se eu jogasse de oito em oito dias, com certeza, seria mais simples definir uma equipe base e tirar um ou outro pontualmente, mas não é possível. Quem ver um super elenco para jogar hoje, ganhar do Boca e voltar para ganhar do Flamengo, está construindo castelos de areia; ou seja, que dá para destruir facilmente. Tínhamos a conclusão de que precisamos trazer os mais jovens para que a equipe fosse capaz de ganhar ontem, e tivemos chance, mas não fizemos porque futebol não é matemática. Por isso é apaixonante, mas lamento muito o resultado de ontem'', falou.

''Demos tempo de jogo para os mais jovens para ter um elenco mais competitivo. Ao invés de ter 11 para jogar hoje e daqui a oito dias, tivemos que baixar o nível para ser competitivo hoje e seguir sendo competitivo daqui três dias. Temos que encarar essa realidade, quem não encara está criando expectativa que não é possível. E eu não sou a pessoa para isso", finalizou o treinador do Timão.

Enquanto não entram em campo pelas oitavas de final da Libertadores, os comandados de Vítor Pereira seguem focados no Campeonato Brasileiro, onde se encontram na liderança, com 14 pontos conquistados. A equipe alvinegra volta a disputar o torneio neste domingo, às 18h, quando recebe o América-MG, na

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