Vítor analisa equilíbrio do Brasileiro e faz balanço de três meses no Corinthians

O técnico completou, nesta sexta-feira, três meses desde seu primeiro treino no De olho no período e na competição em que mais vezes esteve à frente do clube, o Brasileirão, o treinador fez algumas análises.

O Corinthians é líder do campeonato nacional, mas não tem grande folga na pontuação. O Timão ocupa a primeira colocação com 14 pontos, mas o segundo colocado, Palmeiras, está logo na cola, com 12, a mesma pontuação de São Paulo, Atlético-MG e Botafogo. Diante da proximidade dos desempenhos, Vítor falou sobre a competitividade do torneio.

"Este calendário, este ano em especial, não permite que uma equipe dispare. É difícil. Para isso tem que ter um elenco com três times. Como já disse, o calendário não promove um bom futebol. Uma equipe que esteja a jogar num grande nível num jogo, vai ter dificuldade no próximo. O campeonato também é muito competitivo, bons jogadores, técnicos, de qualidade. Mas pode perder pontos contra qualquer time. Em Portugal, três equipes lutam pelo título; aqui, muito mais brigam pelos primeiros lugares. As outras conseguem tirar pontos por diversos outros fatores. É um campeonato difícil, exigente, saiu de um jogo e já tenho que pensar em outro. O tempo de sofrer é baixo, se eu continuo sofrendo, eu me complico para o próximo jogo", apontou o treinador em entrevista coletiva na última sexta-feira.

Depois de três meses de treinos, Vítor fez uma análise da equipe corinthiana. Ele contou ter conhecimento do desafio quando aceitou a do clube, mas voltou a falar sobre a dificuldade de evolução devido ao calendário apertado."Eu, quando decidi aceitar o desafio do e da direção, sabia que vinha para uma maratona complicada. Não é uma prova de 100m. Estar na frente não significa muito, o que significa é competir. A maratona de jogos é alta, viagens tremendas, viajar a noite toda, chegar de manhã. O espaço entre jogos é curtíssimo, os adversários são difíceis. Viajamos do frio ao calor, temperaturas diferentes. A mídia coloca sempre, naturalmente, influencia o estado de espírito dos jogadores. Em todo lugar, porque agora é tudo mais midiático do que antes", disse o português.

"Tenho por hábito trabalhar a estratégia no dia anterior ao jogo, mas não consigo fazer aqui, porque passa uma hora e o time tá na mídia. Não dou escalação na primeira reunião porque não quero que vaze, não quero que o adversário saiba o que vou fazer. São adaptações que tenho que fazer, coisas a se pensar. Não posso pensar só em um jogo, preciso pensar em mais de um. O planejamento tem que estar sempre à frente. A reunião é para decidir a próxima e a seguinte, não só a próxima equipe para o próximo jogo. Mas eu sabia que vinha para isso quando aceitei, mas é mais difícil", completou logo em seguida.

Em tempo: o time de Vítor Pereira volta a entrar em campo neste domingo. O Corinthians recebe o América-MG na às 18h. O duelo é válido pela oitava rodada do 2022.

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