Súmula do Majestoso tem relato de objetos lançados no gramado, gritos homofóbicos e sinalizadores

Corinthians e São Paulo se enfrentaram na tarde deste domingo pelo e Além dos gols e as boas chances criadas dentro de campo, chamaram a atenção atitudes da torcida do Timão nas arquibancadas da

Ainda no primeiro tempo, a primeira ação da Fiel foi "contra" Reinaldo. No momento de uma cobrança de escanteio, o atleta do São Paulo foi alvo de arremessos de moedas e um isqueiro. A situação foi relatada pelo árbitro da partida na súmula.

"Informo que aos 29 minutos do primeiro tempo, no procedimento de cobrança do tiro de canto da equipe do São Paulo Futebol Clube, fui informado pelo atleta número 6, Reinaldo Manoel da Silva, que foram arremessadas moedas e um isqueiro em direção ao mesmo, sem acertá-lo, vindo do local onde se encontrava a torcida do Sport Club Paulista", escreveu o profissional no documento da partida.

O segundo ato registrado na súmula diz respeito a cânticos homofóbicos proferidos pela torcida corinthiana. Em meio a outras músicas cantadas, a Fiel entoou frases como "dessas bichas teremos que ganhar". O árbitro registrou ter sido informado sobre a situação ainda no intervalo, mas que no segundo tempo o fato voltou a se repetir. Ao serem usados os dispositivos de som do estádio para solicitação de que os gritos fossem cessados, a torcida obedeceu.

"Durante o intervalo fomos informados pelos membros da comissão técnica do São Paulo Futebol Clube que estariam sendo entoados cânticos homofóbicos por parte da torcida do Sport Club Corinthians Paulista contra a equipe visitante. Desta forma, solicitamos ao delegado da partida, Victor André Rodriguez Ballesteros, que fosse solicitado através do sistema de som do estádio que os referidos cânticos fossem cessados. Informamos que o procedimento foi realizado conforme solicitado. Aos 4 minutos do segundo tempo, no momento que a partida se encontrava paralisada para a cobrança de escanteio da equipe mandante, me dirigi ao quarto árbitro, Lucas Canetto Bellote, e ao delegado da partida para informar que cânticos homofóbicos estavam sendo entoados pela torcida do Sport Club Corinthians Paulista. Neste momento o sistema de som do estádio solicitou que os cânticos fossem paralisados. Reitero que após a comunicação do sistema de som do estádio a equipe de arbitragem não identificou mais os cânticos desta natureza e a partida prosseguiu", registrou o documento.

A terceira e última atitude da torcida relatada foi sobre sinalizadores. Já na reta final da partida, alguns torcedores acenderam sinalizadores. O duelo ficou paralisada por 30 segundos até que os mesmos fossem apagados e, ao final partida, os responsáveis foram identificados.

"Aos 47 minutos do segundo tempo a partida ficou paralisada por 30 segundos devido a sinalizadores acesos pela torcida mandante. Após este período os sinalizadores foram apagados e a partida prosseguiu normalmente. Após o término da partida fomos informados pelo senhor Márcio de Luna, que se apresentou como gerente geral da Neo Química Arena, que a policia militar havia identificado e qualificado o torcedor responsável pelos sinalizadores. Até o fechamento da sumula não foi repassado nenhum documento relativo ao incidente", encerrou o documento.

O regulamento da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) prevê, no Artigo 67-A, que os clubes, mandantes ou visitantes, arquem com qualquer conduta imprópria de seus torcedores. O documento define que "condutas impróprias" incluem "tumulto, desordem, invasão de campo, violência contra pessoas ou objetos, uso de laser ou de artefatos incendiários, lançamento de objetos, exibição de slogans ofensivos ou com conteúdo político, ou a utilização, sob qualquer forma, de palavras, gestos ou músicas ofensivas".

Presidente do Corinthians, também Ele pediu o fim dos cânticos homofóbicos e também reforçou o pedido para a não utilização de sinalizadores.

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