Análise: Corinthians joga por 45 minutos mais uma vez e vê ajustes necessários

Em jogos equilibrados desde o início do Brasileiro, o só jogou bem por no máximo 45 minutos nas partidas diante de grandes adversários. Foi assim contra Botafogo, Fortaleza, Red Bull Bragantino, Internacional e na .

O primeiro tempo, aliás, briga forte para ser o pior do time com afora a partida da gripe, contra o Palmeiras. O time levou perigo em duas ocasiões, uma no primeiro minuto e outra em gol bem anulado pela arbitragem. De resto, uma sucessão de bolas levantadas na área corinthiana até que o São Paulo fez o gol.

Aí que entra a grande atuação de fundamental em três lances cara a cara, dois com Calleri e um com Alisson. Como é demais exigir que um goleiro vença três duelos diante de um bom atacante, o argentino do São Paulo finalizou bem e capitalizou a superioridade do adversário – o Timão se safou disso algumas vezes nesse Brasileiro.

Para a etapa final, Vítor Pereira tirou Gil, preencheu o lado direito e ali começou a ganhar campo. O time entrou fácil naquela parte da defesa são-paulina e o volume começou a ser um incômodo grande para o adversário. Tão grande que Rogério Ceni precisou ajustar a marcação e deu mais espaço no lado esquerdo.

Lucas Piton, que entrou muito bem, abriu o campo. Renato se matou como há muito não se via, fazendo a função de segundo volante desde a saída de Maycon e Adson mostrou que seu maior trunfo é saber entrar na área. Em bela jogada de Moraes e Piton, coube ao baixinho o gol de empate.

Cabe elogiar a força mental dos corinthianos para superar o domínio adversário e voltar bem na etapa final. Du jogou no campo todo e até poderia, se tivesse mais experiência, ter forçado a expulsão de Gabriel Neves, em lance no qual o uruguaio meteu a mão na bola. Experiência.

Posto tudo isso, com as críticas e ressalvas necessárias, o Corinthians fecha mais uma rodada na liderança, evolui seus garotos e roda o elenco. É aproveitar o bom momento para seguir melhorando.

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