Cássio diz que se sente seguro no Corinthians após ameaças, mas faz ressalva

O goleiro vive grande momento no mas precisou ir até a uma delegacia um mês atrás porque um homem de 20 anos ameaçou sua família de morte. Ainda que o rapaz tenha sido motivado pela perda de uma aposta e o caso tenha sido resolvido, o jogador falou sobre como o fato marcou sua família.

"Sobre as ameaças, não desejo para ninguém o que aconteceu comigo, para a esposa de ninguém, nenhum jogador. Se estendeu bastante, mas minha mãe também recebeu mensagem, terapeutas das minhas filhas, tudo foi encaminhado à Polícia. Mas não desejo para ninguém", disse o jogador, tomando cuidado para evitar qualquer generalização

"Não podemos banalizar, tem milhões de torcedores que não fazem isso. Muitos ficaram tristes pelo que aconteceu, falam que não são representados por esses outros torcedores. Esperamos que não tenha mais isso. Não tenho medo de sair em São Paulo, de viver o dia a dia com a família, mas confesso que fiquei chateado e frustrado naquele momento", avaliou.

Para Cássio, apesar de tudo estar esclarecido, é necessário que os clubes e os jogadores se movimentem para tratar do tema. A ideia é evitar que alguma consequência ainda mais grave seja resultado dessa relação.

"Não podemos duvidar de ninguém. Tenho muita fé, me apego a ele. Agradeço a Deus, meus companheiros aqui do clube, pessoas que não aparecem também. É seguir em frente. O Corinthians nos deu suporte, ficamos assustados, mas já passou. Isso mostra que somos unidos, não por mim, mas por todas as situações. Não pode ser normal, sabe? Se achamos isso normal, o que vai acontecer em quatro anos? Não duvido de mais nada. Sou precavido", assegurou.

Sobre o seu desempenho dentro de campo, o deixou claro que não acredita ter vivido um período de baixa em 2022. Para ele, a regularidade tem sido sua marca nas temporadas recentes.

"Se você me falar de oscilação no ano passado, eu concordo. Ano passado oscilamos, sim. Mas isso ficou no passado. Como disse antes, não me apego a críticas e elogios. Respeito a opinião de todos, mas é trabalho. Faço meu melhor a cada dia. O Marcelo (treinador de goleiro) faz um grande trabalho, e temos evoluído. Não penso no futuro, como também já disse, mas penso fazer o melhor e seguir em frente. Oscilo, sim. Mas durmo tranquilo porque nunca faltou empenho da minha parte", concluiu.

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